A biologia da conservação é um campo científico que se concentra na preservação da biodiversidade, a fim de proteger os ecossistemas e, ao mesmo tempo, atender às necessidades da população humana. Os humanos precisam de ecossistemas a funcionar adequadamente para manter o fornecimento de recursos naturais, incluindo alimentos, medicamentos e materiais de construção.
Os ecossistemas também realizam serviços críticos, como a purificação do ar e da água. Um grande conjunto de evidências indica que tais serviços ecossistémicos dependem da biodiversidade. Além disso, a importância da conservação vai além das necessidades materiais da população humana atual. Muitas tradições filosóficas e religiosas argumentam que temos a responsabilidade de preservar ambientes saudáveis para as gerações futuras de pessoas e que as espécies não-humanas têm o direito inerente de existir.
As atividades humanas são a principal ameaça à biodiversidade e à saúde dos ecossistemas. Essas atividades incluem desflorestação, poluição, supercolheita de espécies selvagens, introdução de espécies não nativas e alterações climáticas globais causadas pela queima de combustíveis fósseis. Para mitigar essas ameaças, a biologia da conservação combina genética, climatologia, ecologia, ciências sociais e muitas outras disciplinas para identificar e prevenir a perda da biodiversidade.
Trathan, Phil N., Pablo García‐Borboroglu, Dee Boersma, Charles‐André Bost, Robert JM Crawford, Glenn T. Crossin, Richard J. Cuthbert et al. "Pollution, habitat loss, fishing, and climate change as critical threats to penguins." Conservation Biology 29, no. 1 (2015): 31-41. [Source]
Parsons, E. C. M., Brett Favaro, A. Alonso Aguirre, Amy L. Bauer, Louise K. Blight, John A. Cigliano, Melinda A. Coleman et al. "Seventy‐one important questions for the conservation of marine biodiversity." Conservation Biology 28, no. 5 (2014): 1206-1214. [Source]