10.1:

Eletrofisiologia do ritmo cardíaco normal

JoVE Core
Pharmacology
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Electrophysiology of Normal Cardiac Rhythm

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01:19 min

June 13, 2024

O ritmo cardíaco normal é uma atividade elétrica sincronizada que facilita a contração regular e coordenada do músculo cardíaco. Esse processo é essencial para uma circulação sanguínea eficiente por todo o corpo. Os elementos fundamentais envolvidos no estabelecimento e manutenção desse ritmo incluem as propriedades elétricas únicas das células musculares cardíacas, a função de marcapasso do sinoatrial (SA), o sistema de condução especializado e os mecanismos iônicos subjacentes a cada fase do potencial de ação. As células musculares cardíacas exibem propriedades elétricas únicas, como automaticidade, excitabilidade e condutividade. Essas propriedades permitem que as células gerem e propaguem impulsos elétricos, garantindo batimentos cardíacos estáveis ​​e coordenados. O SA no átrio direito serve como marca-passo primário, iniciando o impulso elétrico responsável por cada ciclo cardíaco. Esse impulso se propaga através do sistema de condução especializado, que inclui o atrioventricular (AV), o feixe de His e as fibras de Purkinje, garantindo uma propagação rápida e ordenada da excitação por todo o coração.

O potencial de ação nas células cardíacas compreende várias fases (0-4), cada uma caracterizada por mecanismos iônicos específicos. A fase 0 envolve despolarização rápida devido à abertura dos canais de sódio (Na+) dependentes de voltagem, enquanto a fase 1 representa a repolarização inicial resultante da corrente transitória de saída de potássio (K+). Na fase 2, a fase de platô, o influxo de cálcio (Ca2+) através dos canais de Ca2+ tipo L equilibra a corrente de saída de K+, mantendo o potencial de membrana. A fase 3 representa a rápida repolarização devido ao aumento do efluxo de K+, e a fase 4 é o potencial de repouso da membrana mantido pela bomba Na+-K+ e pelos canais iônicos de fundo. Vários fatores, incluindo doenças cardíacas, medicamentos e hormônios circulantes, podem perturbar o ritmo sinusal. Doenças cardíacas, como isquemia ou infarto do miocárdio, podem prejudicar o sistema de condução elétrica. Ao mesmo tempo, certos medicamentos e hormônios podem modular a função do canal iônico, alterando a trajetória e a duração do potencial de ação. Concluindo, a eletrofisiologia do coração envolve uma interação complexa de estruturas especializadas, movimentos iônicos e potenciais de membrana. Esses elementos trabalham de forma coesa para gerar e manter o ritmo cardíaco normal, garantindo a circulação eficiente do sangue por todo o corpo.